sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus, 2010!

Como de costume, todo final de ano eu faço uma "retrospectiva" do ano ou aqui ou no meu fotolog. Esse ano vai ser aqui...

2010!

Profissionalmente, o meu melhor ano até agora!
Trabalhei de fevereiro até setembro na escolinha com aquele pessoal que eu adoro e com toda a criançada. Morro de saudades e tenho muitas lembranças boas de lá...
Em outubro, finalmente consegui algo na minha aérea. E que ótima oportunidade... Entrei na central de relacionamento da CVC e tô adorando trabalhar lá e aprendendo muito. Sem falar nas pessoas que trabalham lá comigo que, assim como na escolinha, são muito legais e eu os adoro também! Enfim, esse ano eu realmente tive muita sorte no quesito profissão, haha!

Me esforcei e fui muito bem na faculdade!
E falando na faculdade, firmei amizades com algumas pessoas de lá que eu gosto muito.

O ano em que eu tirei a minha carta de habilitação pra dirigir! Embora eu não tenha praticado muito e não dirija bem, haha...

Ouvi e descobri muitas músicas. Li alguns bons livros. Fui bastante ao cinema e vi filmes tão esperados como Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1, Alice no País das Maravilhas, Toy Story 3 e vários outros muito bons.
Viciei fortemente em um seriado: Glee... Amo muito, haha!

Me diverti muuuito, muito!
Perdi vários shows que eu adoraria ter visto, mas em compensação eu fui ao show do Mika e foi incrível...
Várias baladinhas das boas, haha!
Entre outras coisas... E tudo isso com os melhores amigos que alguém poderia ter!

Aliás, os amigos...
Mais umas trocentas boas lembranças em 2010. Eu realmente não sei o que seria de mim sem eles!

Nem sem eles, nem sem a minha família, que apesar de ser meio torta, foi, é e sempre vai ser a minha base pra tudo.

Sentimentalmente falando, tenho que dizer, 2010 foi um caos pra mim. Haha!
Mas não importa o quanto eu me ferre. Não tem jeito, sou obediente ao meu coração... Ele manda, eu obedeço. E ainda bem que obedeço, viu...
Assim, a vida me surpreende.

Sorri, chorei, caí feio, levantei, conheci algumas pessoas que já passaram e outras que ficaram e eu quero que fiquem por bastante tempo... E o mais importante de tudo, amadureci um pouco de todas as formas possíveis e fechei o ano com chave de ouro.
E permitam-me ser clichê nesse último post do ano... Como diria Roberto Carlos: "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi."
Bem isso... e são tantas emoções, viu. Haha!



E o que esperar de 2011?
Bom, eu sei que vai ser um ano bem cheio e que vai me faltar tempo... Trabalho, último ano da faculdade e tal.
Mas vai dar tudo certo e eu prefiro não esperar nada... Deixa rolar, deixa a vida me surpreender cada vez mais.
Enfim...
FELIZ ANO NOVO pra todos nós! :)

sábado, 25 de dezembro de 2010

E então é Natal...

Já faz alguns anos que o Natal não tem mais toda aquela graça e magia que tinha pra mim durante a minha infância. Mas eu ainda gosto bastante do Natal... E o principal motivo é justamente por o Natal me remeter à minha infância, me faz lembrar da ansiedade que eu sentia no final do ano esperando esse dia chegar!
Gosto de sair nas ruas e ver os lugares enfeitados e brilhando, gosto de músicas natalinas, gosto das confraternizações e festas por causa dessa data, gosto de ganhar e dar presentes e gosto de quase todo o resto relacionado ao Natal.
Sim, agora que não sou mais criança, sei muito bem que o Natal é uma data mais voltada para o consumismo que pra qualquer outra coisa, sei que muitas pessoas são hipócritas pois só agem de boa fé e ficam cheias de sorrisos nesta época do ano.
Mas não é assim com todo mundo. Pra alguns, o Natal apenas dá uma ênfase e impulsiona a solidariedade e bons sentimentos que estão sempre presentes nessas pessoas. E eu acho que isso é o que importa... Acho triste quando vejo pessoas que não vêem mais graça alguma no Natal, pois, ao menos pra mim, "Papai Noel" nessa data traz uma alegria singela e sem motivos, uma certa tranquilidade interior e uma graaande nostalgia. Nostalgia não só da infância, mas de coisas e pessoas que não estão num passado distante também... Enfim, Natal reforça as coisas boas de se sentir.
Quem nos dera se a gente pudesse fazer com que fosse Natal todos os dias, não?
"Me diz por que só no Natal é assim? Que bom se ele nunca tivesse mais fim!"
E só pra reforçar, não só no Natal, mas... "War is over if you want it." :)



Haul out the holly
Put up the tree before my spirit falls again
Fill up the stocking but deck the halls now

For we need a little christmas
Right this very minute
Candles in the window
Carols at the spinet
Yes, we need a little christmas right this very minute

It hasn't snowed a single flurry
But santa dear we're in a hurry

Climb down the chimney
Turn on the brightest string of lights I've ever seen
Slice up the fruit cake
It's time we hung some tinsle on that evergreen bough

For I've grown a little leaner
Grown a little colder
Grown a little sadder
Grown a little older

And I need a little angel
Sitting on my shoulder
Need a little Christmas now

For we need a little music
Need a little laughter
Need a little singing
Ringing through the rafter

And we need a little snappy
"Happy ever after"
Need a little Christmas now!


~ HAPPY XMAS ~

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Alter egos.

Faz tempo que não dou algumas palavrinhas aqui, né?!
Anyway...
No dia 29 de julho eu disse o seguinte aqui no blog: "Agora é torcer pra que eu arrume um estágio remunerado pra que as coisas comecem a fluir, haha!" Dito e feito, consegui o estágio e as coisas estão fluindo bem! :)
Mas não decidi postar aqui pra falar disso, hoje quero falar de alter egos, de algo que possa me representar.
Andei pensando e encontrei alguns personagens que servem como alter egos pra mim. São eles:

Bobby Generic.

Bobby e seu mundo fantástico... Além de ser um dos meus desenhos animados preferidos de quando eu era criança, o pessoal da minha família costumava me chamar de Bobby, pois diziam que eu me parecia fisicamente com ele. Ou seja, me achavam cabeçudo. Hahaha!
Mas o principal motivo por eu me identificar com o Bobby, é a imaginação fértil dele... Frequentemente eu me pego viajando em pensamentos, voando longe, imaginando situações, fantasias e etc. Talvez seja por isso que o Bobby tenha esse cabeção, haja espaço para tantos pensamentos. Haha!
O fantástico mundo de Bruno.


Bruno, o menino do pijama listrado.

Protagonista de um dos meus livros preferidos, livro que virou um filme (Ótimo, aliás. Tanto quanto o livro!).
E não é só por ele ser meu xará e pelo fato de que se eu pudesse ficaria o tempo todo de pijama que eu me identifico com ele. O Bruno é um menino que, apesar de ser bastante observador, muitas vezes não percebe o que realmente está acontecendo à sua volta. É ingênuo, adjetivo que, em algumas situações, cai como uma luva em mim também.
Sem falar na curiosidade dele...

Homem de lata.

A personagem de "O Mágico de Oz" que saiu em busca de um coração e descobriu que este esteve o tempo todo dentro de si. Aí você pega essa informação e soma ao nome deste blog e não fica difícil de saber o motivo pelo qual eu me identifico (E muito!) com o Homem de Lata.

Peter Pan.

O garoto da Terra do Nunca que nunca quis deixar de ser criança.
Isso diz tudo. Sou uma eterna criança mesmo e não me envergonho disso, pelo contrário!
E tudo isso graças a uma infância incrível, que não poderia ter sido melhor. E o Peter Pan representa muito bem isso... Aliás, eu tenho pena de quem não se identifica nem um pouco com ele!


Raposa.

A personagem do meu capítulo preferido do meu livro preferido, "O Pequeno Príncipe".
Simples, eu concordo com os ensinamentos da Raposa e me sinto eternamente responsável pelas coisas que cativo.


Ritsuka.

Aoyagi Ritsuka, o Loveless.
Algumas vezes não conseguir se identificar/encaixar ou se sentir desconfortável em determinados meios, fragilidade "omitida" e motivos sentimentais explicam a semelhança. E acho que também somos até um pouco parecidos fisicamente, não?! Haha!
Ah, também tem outros 2 motivos... Mas prefiro deixar em off, rs.


Shun.

Shun, o cavaleiro de Andrômeda.
O cavaleiro do Zodíaco mais sereno e tranquilo, mas que luta com todas as suas forças por seus objetivos. É contra a violência, coisa que eu abomino e, assim como o Shun, também acho completamente desnecessária!
É sensível e parece ser indefeso e dependente dos outros, mas sabe bem como se virar sozinho quando a situação aperta.
E tem um outro motivo que eu acredito que seja omitido no anime, mas que pra mim é fato! Hahahaha... Whatever, acredito mesmo que o Shun já tem o dele e um dia eu terei o meu (Não, não vou falar o que é! Rs.).




Enfim...
Se eu continuasse pensando, acho que encontraria mais alguns personagens pra chamá-los de alter egos também. Mas esses 7 já me representam bem!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Coisas negativas > Coisas positivas ?

Acho tragicamente cômico, pra não dizer que acho triste, certas situações.
Pessoas se conhecem de uma forma inusitada e especial, num dia especial e passam algumas poucas horas especiais juntas. Naturalmente, as coisas vão adiante e fluem entre essas pessoas. Tá tudo lindo, mas de repente... KABOOOOOMMM: umas dessas pessoas diz à outra que elas não serão mais o que seriam... Que poderiam seguir juntas, mas de outra forma.
"Tudo bem", é o que a outra pessoa, um tanto perdida e novamente com um sentimento que não sabe o que fazer com ele nas mãos, tenta colocar na cabeça... Mas não consegue, porque já é um pouco tarde.
Daí vem a frustração que não deixa essa pessoa se controlar, que faz ela agir por impulso, brigar e, de encantadora, virar um pé no saco.
Mas como toda tempestade passa, essa primeiro se transformou numa garoa e a tal pessoa começou a entender e aceitar a caminhar junto da ourta de uma forma diferente. Só não queria perder as coisas boas e bonitas que já tinham sido construídas... PÉÉÉÉÉNNN, errou de novo. E foi por querer não deixar essas coisas boas e bonitas se perderem. Fim, um fim que não precisava existir... Mas, ainda assim, um fim.
E por que eu "acho isso tragicamente cômico"?
Porque talvez seja melhor pensar que é engraçado como as coisas boas são deixadas de lado pelas coisas ruins que acontecem entre 2 pessoas. É como se você fosse pesar os 2 lados da coisa numa balança e as coisas boas são deixadas de lado, porque foi dado muito mais peso às coisas ruins, que foram causadas pelas duas pessoas. E aí, quando você acha que não tem mais nada a fazer e quando você PRECISA se agarrar um pouco ao seu orgulho, o melhor é fingir que a situação é engraçada. Rir pra não chorar, sabe?
Pois é... Mas infelizmente eu não sou bom nisso e não consigo achar graça nessa situação (Sim, eu sou uma das pessoas da história e isso é óbvio, tanto quanto qual dessas duas pessoas eu sou).
Eu, na verdade, acho é muito triste ver as coisas boas sendo jogadas ao vento... Ou melhor, sendo empurradas pelo vento pelas coisas ruins. Sendo esquecidas, porque o mais fácil é se segurar nas coisas ruins e não esquecê-las... E ignorar as coisas boas. Mas o que fazer?
Já estou até bem com isso. Entendi maaais uma vez que o que não é pra ser, não será, e até percebi que não é mais o que eu quero pra mim.
Mas, não que isso me deprima, acho uma situação desconfortável, além de triste. É desnecessária. Carregar um peso de mágoa, estar sem falar com um alguém que é querido pra você, pensar que nunca mais vão se ver na vida e que vão se distanciar cada vez mais até se esquecerem... Fica por isso mesmo? Eu não gosto nada de guardar esses sentimentos negativos em mim, não fazem bem, e quero que, um dia, as coisas fiquem bem.
Acho até que a distância fez bem, mas não acho que precise ser pra sempre.
Bom, talvez um dia... Quem sabe?!
Enquanto isso, a vida segue... Deixa o tempo.
E eu? Eu tô bem agora, apesar das coisas que eu disse que me incomodam por não precisarem ser como estão... Mas tô bem, muito antes do que achei que ficaria, aliás. :)
Ah, não acho que essas palavras vão chegar a quem eu queria que chegassem, masss... Desabafar aqui sempre me alivia os pensamentos. Até tentei deixar tudo isso só nos pensamentos... mas, pela data de hoje, simplesmente não deu.
That's it!



"E que na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu junto. E esquece sabendo que está esquecendo." (CFA)



Você pegou na minha mão, você me mostrou como
Você me prometeu que ficaria por perto,
Aham... Tá certo
Eu absorvi suas palavras e eu acreditei
Em tudo o que você me disse
É, aham... Tá certo.

Who Knew ~ P!nk.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Meus lugares.

Na madrugada do último domingo, fui viajar pra Apucarana (Paraná) com o meu pai. Eu morei lá desde os meus 5 até os 10 anos de idade e já fazia mais de 3 anos que eu não ia pra lá. Não porque não tive oportunidades, mas porque eu não quis ir mesmo. Tenho a oportunidade de ir com a minha mãe em todos os finais de ano, aliás. E me arrependi amargamente de não ter ido nesse último.
Daí meu pai me disse que ia pra lá a negócios e que ia aproveitar pra visitar os parentes e amigos e me chamou pra ir junto. Pra não me arrepender de novo, fui com ele.
Foi muito bom rever o pessoal... Não deu tempo de ver todo mundo, porque é muita gente pra visitar em muito pouco tempo, só fiquei lá um dia e meio. Foi uma viagem bem corrida, mas valeu a pena.
Um pouco de natureza, vários passarinhos cantando, frio de rachar com aquele solzinho gostoso de manhã pra esquentar, céu bem estrelado, jabuticaba no pé, sotaque sulino-caipira e tudo o mais, além de rever o pessoal... Enfim, senti uma nostalgia constante enquanto estava lá. Foi ótimo!
Mas eu não voltaria a morar lá. Aquele lugar é extremamente especial pra mim, marcou vários dos melhores momentos da minha infância (que não poderia ter sido melhor)... Mas fico pensando como eu seria se tivesse crescido lá, ter passado a minha adolescência e estar passando a minha juventude e etc. Acho que eu seria uma pessoa bem diferente. E esse "diferente" que imagino, não me agrada. Não que as pessoas de lá não me agradem, pelo contrário... Mas pra mim, pelo o que eu sou, não me encaixo mais naquele lugar. Me encaixei perfeitamente durante a minha infância e me lembro bem de como foi difícil vir morar aqui, mas hoje eu vejo que ir embora de lá quando eu estava com 10 anos foi algo do tipo "certo por linhas tortas".
Eu sempre vou ter muito carinho por Apucarana e, depois dessa viagem e etc, sempre vou querer ir lá pra relembrar, visitar as pessoas e enfim. Mas meu atual lugar é aqui, sem dúvidas. Pode ser que não seja também daqui a alguns anos... Mas agora é! São Caetano do Sul e São Paulo, amo esses lugares também... E é onde eu me encaixo perfeitamente agora.

Vida, vida... Sempre deixando marcas na gente, através de pessoas e de lugares também.